sexta-feira, 16 de outubro de 2009

MOMENTO DA PREVENÇÃO II

O segundo Momento do Programa de Ressignificação do sistema de dependência com outros tempos e espaços de aprendizagem está acontecendo com os alunos do Ensino Fundamental II, das 5ª e 6ª série dos turnos matutinos e vespertino, dando preferência para os alunos com três anos ou mais na defasagem idade-série.
Formamos 5 turmas: Duas na área 01 - Linguagens, códigos e suas tecnologias, que funcionam na 2ª e 4ª feira, no turno vespertino e três turmas dá área 04 - Matemática e suas Tecnologias, 2ª e 4ª feira no turno vespertino e 3ª feira no turno matutino.
Salientamos que podemos encontrar em alguma turma, alunos que estão na idade certa naquela série, isto devido a procura por reforço nas disciplinas que estão com dificuldade. Infelimente não tivemos condições de atender a todos.
Agora no mês de outubro pretendemos oferecer a prevenção para os alunos das 7ª e 8ª séries. Essas turmas terão o acompanhamento da Profª esp. Daniele Santos e alunos do curso de Matemática da UESB, Campus de Jequié.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Momento da prevenção I


Após ter sido feito o levantamento dos alunos do ensino fundamental II que estão em defasagem idade série, encaminhamos um convite aos seus respectivos responsáveis para participarem da 1ª reunião do Momento de Prevenção, onde fora esclarecida a proposta da prevenção e seus objetivos(conforme foto). Os pais aplaudiram de pé o projeto, parabenizando e agradecendo a escola por esta oportunidade que está sendo dada a seus filhos em trabalhar as competências e habilidades por eles não desenvolvidas até o momento.
O momento de prevenção será feito inicialmente com os alunos das 5ª e 6ª séries dos turnos matutino e vespertino, nas áreas de Linguagens, códigos e Matemática e suas tecnologias. Os encontros acontecerão uma vez por semana para cada área do conhecimento, onde serão desenvolvidas oficinas de 4horas semanais perfazendo um total de 55 horas aulas, até o final do ano letivo.

As aulas terão início no dia 28 de setembro, com 3 turmas de Matemática e suas tecnologias e duas turmas de Linguagens, códigos e suas tecnologias.
A partir de outubro, em parceria com a UESB-Jequié, desta feita com os departamentos de Letras e Matemática, estará acontecendo o momento de prevenção com os alunos das 7ª e 8ª série. Nesta parceria contaremos com a colaboração das Professoras Silvana Biondi (Letras) e Daniela Santos (Matemática).
A UESB tem nos ajudado muito neste trabalho, lembrando que contamos com a colaboração desde o início do Programa, com o Prof. Dr. Marcos Lopes de Souza, o qual finalizou os encontros deste primeiro momento de "Correção" com os alunos da dependência, onde 6 estagiários do curso de Biologia, desenvolveram o IV Módulo com o Tema Caatinga e sua Biodiversidade, tendo sua presença macante em todos os encontros de planejamento das atividades.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

2º momento do Programa de Ressignificação

Nesta 5ª feira dia, 17 de setembro estará acontecendo uma reunião com os alunos do Ensino Fundamental II, das 5ª e 6ª séries que estão em defasagem idade-série (3 anos a mais de defasagem)e seus respectivos responsáveis, para lançamento da proposta de PREVENÇÃO, onde os alunos terão aula de matemática e Língua Portuguesa, no turno oposto ao ensino regular. Nosso objetivo maior é que esses alunos consigam êxito no ano em curso e serem aprovados, procurando assim amenizar o problema da defasagem idade-série.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Álbuns da web do Picasa - Zeinha

Olá, só é você clicar no link abaixo que te conduzirá a todas as fotos e registros do Programa de Ressignificação do Sistema de Dependência
Álbuns da web do Picasa - Zeinha

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Caatinga e Biodiversidade



A escolha do tema “Caatinga e Biodiversidade” para o IV Módulo do Projeto de Ressignificação do Sistema de Dependência com Outros Tempos e Espaços de Aprendizagem partiu da premissa de que o ensino na área das Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias deve contemplar, entre outras coisas, a contextualização dos conhecimentos, a investigação e interpretação da realidade em que vivem os educandos, a tomada de decisões sobre problemáticas atuais e a transformação social, política, cultural e econômica em prol da justiça e igualdade social.
Historicamente, a Caatinga foi entendida como um bioma homogêneo, com pouca diversidade, associada à seca, à morte e à pobreza social. As representações apresentadas pelos livros didáticos e pelos meios de comunicação retratam uma Caatinga “feia”, com animais e plantas mortos, inóspita e ruim para viver. Com base no pressuposto de que Jequié é uma região de transição entre a Mata Atlântica e Caatinga, é importante que os(as) educandos(as) ressignifiquem o olhar sobre a Caatinga, suas características físicas, biológicas, sociais e culturais, despindo-se dos seus preconceitos e construindo novos olhares.
Torna-se relevante perceber a Caatinga como rica em biodiversidade (mesmo não estando tão aparente aos nossos olhos); diversa em suas paisagens; apresentando uma flora e fauna com adaptações que as possibilitam viver neste ambiente e sendo o único bioma exclusivamente brasileiro. Ao mesmo tempo, espera-se sensibilizar os(as) estudantes para os problemas sócio-ambientais evidentes na Caatinga: desmatamento, queimadas, extrativismo vegetal, introdução de espécies exóticas; caça e tráfico de animais silvestres e o fato de mais de 80 espécies de animais e vegetais deste bioma estarem risco de extinção. Ao conhecer mais profundamente essas problemáticas, os(as) discentes poderão enquanto cidadãos e cidadãs contribuir para o enfrentamento delas.
Enfim, espera-se que esta parceria entre o IERP e a Universidade Estadual do Sudoeste na Bahia no desenvolvimento desta etapa do programa contribua, de um lado, na formação de adolescentes e jovens mais atentos às situações de sua realidade e capazes de agir em prol da melhoria da qualidade de vida e, de outro, possibilite aos(às) licenciandos(as) vivenciarem outras experiências pedagógicas pautadas na articulação entre as áreas do conhecimento, na dialogicidade, na construção dos saberes e no desenvolvimento de estratégias participativas e problematizadoras.
Texto escrito pelo Prof. Dr. Marcos Lopes de Souza. Prof. da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Campus de Jequié.
Nossos agradecimentos ao Prof. Marcos pelo apoio e colaboração ao Programa de Ressignificação do sistema de dependência do IERP.

sábado, 29 de agosto de 2009

Como organizar um Portfólio?

Os alunos terão 30 dias, a contar do último encontro (17 de setembro), ou seja, 17 de outubro de 2009 para entregar o Portfólio à coordenação do curso.
Este trabalho constará como avaliação final do Programa de Ressignificação do Sistema de Dependência, para tanto deve seguir algumas orientações.
Mas o que é um Portfólio?
O portfólio é uma coleção organizada e devidamente planejada de trabalhos produzidos ao longo de um período de tempo (curso), ou seja, consiste num dossiê onde são colocados trabalhos realizados ao longo do ano letivo.
Tem o objetivo de fazer uma reflexão crítica sobre o seu processo no curso, visando a melhoria de competências, atitudes ou conhecimentos.
O que deve conter?
O Portfólio, em sua construção, requer um título e uma apresentação que sirva de orientação para o seu leitor sobre o que encontrará, com relação ao processo.
Deverá conter todas as atividades extra-classe, incluindo os relatórios, pesquisas de campo, pesquisas dirigidas na internet, pesquisas diversas, pequenos comentários escritos sobre uma visita de estudo ou um filme educativo que passou, trabalhos individuais ou de grupo, resoluções dos exercícios.
Módulo I de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias apenas os que indicar extra-classe, os módulos II, III e IV os realizadso na classe e os extra-classe.
Todos estes trabalhos devem ser devidamente datados de forma a fornecerem informações sobre os progressos, as aprendizagens e as experiências.
Como Organizar?
•Capa
•Apresentação (2ª folha):
•Sumário ou Índice (3ª folha): Sequência dos tópicos indicando suas respectivas páginas.
I. Introdução (4ª folha): Falar sobre o objetivo do portfólio, fazer uma apresentação que sirva de orientação para o seu leitor sobre o que encontrará, com relação ao processo.
II. Desenvolvimento: Fazer uma abordagem sobre os diversos temas desenvolvidos no decorrer do curso.
III. Conclusão: O que você aprendeu? Quais suas descobertas, dificuldades, avaliação do curso, o que deve continuar, o que deve ser melhorado?
• Bibliografia
IV. Anexo: organizar todas as atividades classe e extra-classe por módulo, indicando o número da página da respectiva atividade, com separação p/ cada módulo. As atividades do Módulo I de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias apenas os que indicar extra-classe, as atividades dos módulos II, III e IV devem ter todas as atividades realizadas na classe e as extra-classe.
• Obs.: Após cada atividade você deverá fazer um breve comentário podendo responder a uma ou várias destas perguntas (De que modo é que a tarefa me ajudou a aprender alguma coisa? O que eu já sabia? O que aprendi a partir desta tarefa? Teria feito algo diferente se tivesse tido mais tempo? Como vejo a qualidade do trabalho realizado?)
Obs.: Se possível anexar fotos das pesquisas de campo realizadas.

Para que serve o Portfólio?
O portfólio é um elemento de avaliação do progresso de um aluno. Serve para:
•Enriquecer o processo de avaliação;
•O aluno refletir e perceber o tipo de trabalho desenvolvido;
•Diagnosticar as dificuldades sentidas pelo aluno;
•Verificar as situações de melhor aprendizagem;
•Desenvolver o espírito crítico;
•Encorajar a aprendizagem autônoma;
•Evidenciar o progresso em direção aos resultados esperados;
•Proporcionar oportunidades de ajuda e crescimento mútuos.
O que vai ser avaliado?•A organização;
•O cuidado na apresentação;
•A seleção e a diversidade dos trabalhos;
•A correção e adequação dos processos e produtos apresentados (atividades previamente corrigidas)..
•A reflexão sobre os trabalhos desenvolvidos;
•A evolução ao longo do ano.
Os professores e coordenação estarão disponíveis para quaisquer dúvidas e orientações.
Os alunos que necessitarem utilizar o laboratório de informática, devem agendar suas visitas junto à coordenação.
Você vai precisar desses dados na apresentação:
Área 01 = Linguagens, Códigos e suas Tecnologias – Profª. Márcia Lima de Oliveira Sampaio.
Área 02 = Ciências Humanas e suas Tecnologias - Profª. Márcia Lima de Oliveira Sampaio.
Área 03 = Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias – Professores: Eliene Cirqueira Santos; Idelfonso Francisco dos Santos; Mª José Sá Barreto Queiroz.

Como escrever a bibliografia?
Para livros:
LINHARES, Sérgio, GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia: volume único. 1 ed. São Paulo: Ática, 2005.
Internet:
ÁGUA In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. 2006. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua. Acesso em 7 de abr. 2009.

ENERGIA QUE VEM DO LIXO. Disponível em: http://www.biodieselbr.com/noticias/em-foco/energia-vem-lixo-11-02-08.htm. Acesso em: 17 abr. 2009.
Entrevista/Depoimento
SOBRENOME, PRENOME abreviado do entrevistado. Título: subtítulo (se houver) do tema: Órgão que representa. Entrevista concedida a fulano de tal. Cidade, ano.
Ex.:
QUEIROZ, Mª José Sá. Causas da poluição do Rio das Contas. Professora-formadora do Programa de Ressignificação do IERP. Entrevista concedida a Cristiane Brito. Jequié, BA. 2009.
Atenção! Trabalhos digitados devem respeitar a seguinte formatação:
Margem superior = 3 cm
Margem Esquerda = 3 cm
Margem Inferior = 2 cm
Margem Direita = 2 cm.
Fonte: Arial 12
Não esqueçam os parágrafos. Alinhar o texto às margens esquerda e direita, adicionando espaços extras entre as frases conforme necessário, promovendo uma aparência organizada do texto.
Bom trabalho!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

http://www.4shared.com/file/127474411/8bda2dfa/IERP_Programa_ressignificacao.html

Apresentação do Programa de ressignificação à SUDEB.

domingo, 9 de agosto de 2009

Reunião na UESB



No dia 28 de julho de 2009, tivemos uma reunião com alguns alunos da disciplina Prática do Ensino de Biologia, ministrada pelo Prof. Dr. Marcos Lopes da Universidade Estadual do Sudoete da Bahia, Campus de Jequié, para apresentação do plano de curso da área 03 - Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias - e funcionamento do Programa. Encontro este de uma importância muito grande, pois, apesar de ser o primeiro ano de implementação do Programa, conseguimos parceiros dispostos a nos ajudar e com interesse em se fazer presente nos encontros semanais com a turma, desenvolvendo o tema Caatinga e Biodiversidade. Tema pertinente, pois é um dos bioma em destaque em nossa região, permitindo que nosso alunado tenha uma participação ativa, apresentando seus conhecimentos prévios, partindo do local e daí construir seu conhecimento no global.
Este alunos farão um estágio em dupla, com a supervisão e acompanhamento dos professores regentes, das respectivas turmas, professora-formadora e também do orientador da disciplina em curso da UESB.

2ª Reunião com alunos e seus respectivos responsáveis



No dia 06 de agosto de 2009 aconteceu a 2ª reunião do Programa de Ressignificação do Sistema de Dependência com Outros Tempos e Espaços de Aprendizagem para esclarecimentos de dúvidas quanto à aprovação e comunicado do estágio da UESB em três turmas na àrea de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias.
Alguns pontos debatidos:
Avaliação:
*Todas as atividades, classe e extra-classe realizadas dentro de um módulo, aplicadas pelo professor individualmente e/ou as coletivas, corresponderão à média de uma unidade de ensino.
*Ao final do Módulo IV os alunos terão 30 dias para entregar todas as atividades extra-classe encadernada, à coordenação, conforme orientação do professor.
Atenção! Os relatórios da reciclagem do papel, da pesquisa de campo e da pesquisa dirigida (impactos ambientais) e todos os trabalhos desenvolvido no IV módulo, deverão constar no Portifólio.
Para ser aprovado o aluno deverá obter uma frequência igual ou superior a 75% das aulas ministradas e média final igual ou superior a 5,0 (cinco) pontos, conforme o que determina o Regimento Escolar.
Em caso de reprovação:
*na dependência, o aluno não terá direito de cursar uma nova dependência no ano seguinte;
*o aluno do 3º ano, mesmo sendo aprovado no regular, não terá seu certificado de conclusão, devendo repetir o ano em curso e continuar pagando a dependência.


ATENÇÃO: O ALUNO QUE NÃO COMPARECEU À REUNIÃO DEVE PROCURAR A COORDENAÇÃO PARA TIRAR SUAS DÚVIDAS.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

ALTERAÇÃO NAS DATAS DOS NOSSOS ENCONTROS

Comunicamos aos alunos do Programa de Ressignificação do Sistema de Dependência com Outros Tempos e Espaços de Aprendizagem que o nosso calendário passou por algumas alterações. Salientamos ainda que na semana do Simulado do Ensino Médio - 3, 4 e 5 de agosto e durante os Jogos internos e culminância do projeto da área de Ciências Humanas do Ensino Médio (6 a 11 de agosto) não haverá aula para a dependência. Portanto aproveitem para estudar e colocar as atividades em dias.
Acompanhem as novas datas:
Ciências da Natureza Matemática e suas Tecnologias
Módulo III
Turma de terça-feira Turma de Quarta-feira
14/07 ______________ 15/07
21/07 ______________ 22/07
28/07 ______________ 29/07
18/08 ______________ 19/08

Módulo IV -
25/08 ______________ 26/08
1º/09 ______________ 02/09
08/09 ______________ 09/09
15/09 ______________ 16/09

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias:
Módulo III________ Módulo IV
06/07_____________ 17/08
16/07_____________ 24/08
20/07_____________ 31/08
27/07_____________ 14/09

Ciências Humanas e suas Tecnologias
Módulo III ________ Módulo IV
08/07 ____________ 19/08
15/07 ____________ 26/08
22/07 ____________ 02/09
29/07 ____________ 09/09

A coordenação está a disposição para quaisquer esclarecimentos.

sábado, 18 de julho de 2009

Bacia Hidrográfica do Rio de Contas

Localização:A bacia do rio de Contas limita-se com as bacias do Recôncavo Sul, Paraguaçu, São Francisco,
Pardo e Bacias do Leste.
Nascente:O rio de Contas nasce no município de Piatã no Estado da Bahia.
Foz:O rio de Contas desemboca no Oceano Atlântico na altura do município de Itacaré no Estado da
Bahia.
Municípios Abrangidos:
A bacia hidrográfica do rio de Contas abrange os seguintes municípios de forma total ou parcial:
Abaíra, Aiquara, Anagê, Aracatu, Aurelino Leal, Barra da Estiva, Barra do Rocha, Belo Campo, Boa Nova, Bom Jesus da Serra, Brumado, Caculé, Caetanos, Caetité, Caraíbas, Condeúba, Contendas do Sincorá, Cordeitos , Dário Meira, Dom Basílio, Érico Cardoso, Gongogi, Guajeru,Ibiassucê, Ibicuí, Ibirapitanga, Ibirataia, Iguaí, Ipiaú, Iramaia, Itagibá, Itacaré ,Itagi , Itapitanga,Itiruçu, Ituaçu, Jacaraci, Jequié, Jitaúna, Jussiapé, Lafaiete Coutinho, Lagoa Real , Licínio de Almeida ,Livramento do Brumado , Maetinga , Malhada de Pedras , Manoel Vitorino, Maracás , Mirante , Mortugaba, Nova Canaã, Paramirim , Piatã , Piripá, Poções, Pres. Jânio Quadros, Rio de Contas , Rio do Antônio, Tanhaçu, Tremendal , Ubaitaba, Ubatã e Vitória da Conquista .
Área de Drenagem:
O rio de Contas encontra-se totalmente inserido em território baiano. Considerando os municípios incluídos totalmente na bacia, a área de drenagem perfaz um total de aproximadamente 55.334km2.
Principais Afluentes:Afluentes da margem direita: rio Brumado, rio Gavião e rio Gongogi.
Afluentes da margem esquerda: rio Ourives, rio do Laço, rio Jequiezinho e rio Oricó.

Disponível em: www.seia.ba.gov.br/SGDIA/transarq/.../rio_de_contas2001.pdf
Acesso em: 18 jul. 2009

TERRA: PLANETA ÁGUA

No 2º Módulo do Programa de Ressignificação tivemos como tema estruturador Terra: Planeta água e como estudo orientado sugerimos pesquisa de campo sobre alguns rios que passam por nosso município - Jequié - entre eles destaca-se o Rio de Contas.
Para auxiliar no trabalho dos nossos discentes, passamos a expor algum material encontrado, para que eles possam constuir a sua pesquisa.

O que falta para recuperar o Rio das Contas?
Publicado em Junho 19, 2007
Marcos Oliver

A problemática do Rio das Contas atinge a todos nós, direta ou indiretamente. São 74 municípios banhados pelo Rio. A economia local e baiana depende destes 74 municípios. A saúde, por exemplo, tem efeito devastador. E, não importa de qual dessas cidades é o infectado. Ele, certamente, afetará outros municípios e acarretará prejuízos, se não financeiro, mas à saúde de dezenas, centenas ou até milhares de baianos. A água contaminada é fator de risco para toda uma comunidade. Não se importar com a sua condição, é não ter medo das conseqüências.

Existem pontos mais críticos em algumas cidades do que em outras, mas é preciso levar em conta que o rio segue o seu destino, e ele é único, por tanto, não importa se ele esteja pior em outras cidades, o importante é a sua preservação de um modo em geral. Um projeto de recuperação deve ser elaborado, não só para o município de Jequié e outras cidades mais próximas, mas para todas banhadas pelo Rio.


Se não for possível esta ligação, não será fácil manter o seu curso. Como exemplo, temos o trecho que corta o município de Jequié. Está mau tratado. Lixos, tóxicos, esgotos. Produtos que levam anos para se decompor, e outros que não acabam jogados em seu interior. Se não concordarmos em alterar esta realidade. Se não participarmos dessa desintoxicação, não adiantará nem pra Jequié nem para os municípios que são banhados pelo rio, após passar por Jequié.

E o que mais nos preocupa é o fato de já estarmos cientes desse desastre e até sofrendo as conseqüências do mau uso do Rio das Contas, mas nenhuma ação prática.

Podemos aqui justificar que a população é a grande responsável por este descaso? Sim, principalmente a parte rica da sociedade. Empresários, donos de grandes indústrias que direcionam os restos de suas produções para o leito do Rio. Mas, não podemos, nós população “sem poder” punir seus agressores ou tomar qualquer outra providência para sua recuperação, a não ser pedindo às nossas autoridades políticas, que, aliás, são, por nós outorgados para a função de cobrar constitucionalmente os nossos direitos e lutar por eles, de anotar os pedidos populares e executa-los, a fim de tornar viáveis suas convicções. E, se é dessa forma que contribuímos para manter o Rio das Contas, é o que devemos fazer. Mas, para isso é preciso planejamento e prioridade. Se fosse prioridade a recuperação do Rio das Contas, já estaríamos cessando o problema, que, aliás, trará agravantes bem piores num futuro próximo.

Todos sabem que é ao redor de um Rio que se forma uma comunidade, povoado, cidadela, cidade, metrópole. Na antiguidade, os povos migravam para áreas mais férteis na intenção de plantar, banhar-se, saciar a sede, cozinhar, enfim. A partir de então se formava grandes colônias, que foram se desenvolvendo no leito de um rio. Sua economia, principalmente, dependia em muito das oportunidades de cultivo, navegação e pesca. Não é justo que, depois de toda a sua contribuição para o nosso desenvolvimento, viremos as costas para o Rio das Contas.

“O que é a mata ciliar – A mata ciliar – ou mata de galeria – é uma formação vegetal que ocorre nas margens dos cursos d’água. Exerce funções múltiplas e vitais: tem importante influência na preservação da natureza, regulando a temperatura da água, alimentando a fauna aquática, protegendo o solo da erosão, filtrando nutrientes, permitindo um corredor eficiente para fauna, recarregando o lençol freático, impedindo as enchentes e mantendo, em bom estado, a qualidade da água.

A retirada de mata ciliar nas áreas próximas a cursos d’água causa conseqüências gravíssimas ao meio ambiente, em sua maioria irreversíveis. Para se ter uma idéia, a ausência de mata ciliar acarreta a redução da capacidade de retenção da água da chuva, enchentes, falta de abastecimento do lençol freático devido à diminuição da água armazenada, enxurradas que carregam partículas do solo provocando erosão das encostas e assoreamento dos rios e nascentes, entre outros.”

Antes de nos contentarmos com a Tecnologia, com o fato de não sabermos onde é a fonte de onde sai a água para nossas casas, é preciso ter noção de que algumas tecnologias dependem única e exclusivamente da matéria prima natural: da natureza. O homem não inventa a natureza, apenas a modifica. Este, talvez, seja o motivo primordial para a sua manutenção. Tudo que nos é possível no hoje, depende da matéria prima do ontem. A água, o vento, a terra, são essenciais para a nossa existência, ou seja, se deixarmos que se acabem, acabaremos, também, a existência humana. Se não podemos inventar a natureza, pelo menos podemos preservá-la.

E, se ainda não o fizemos pensando em estar economizando, estamos seguindo pelo caminho errado. Estamos pensando em curto prazo. Pesquisas apontam que o Governo gasta muito mais com o tratamento de doenças, do que com suas investidas para evitá-la. Além de gastar menos, estaremos preservando a saúde de nossa população. Estaremos evitando a escassez da água; a extinção de peixes, peculiar do Rio das Contas.
http://marcosoliver.wordpress.com/2007/06/19/o-que-falta-para-recuperar-o-rio-das-contas/

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Evite locais fechados e abafado

Influenza humana: perguntas e respostas


1. O que é influenza?
2. Resfriado e influenza (gripe) são a mesma coisa?
3. Existem outras doenças que podem ser confundidas com a influenza?
4. Qual o agente causador da influenza humana?
5. Como a influenza humana é transmitida?
6. Como o vírus da influenza existe na natureza?
7. Como o vírus influenza das aves pode causar doença humana?
8. Quais são os sintomas da influenza humana?
9. A influenza humana é uma doença grave?
10. Existe vacina para prevenir a inlfuenza humana ou suas complicações?
11. Qualquer pessoa pode tomar a vacina contra a influenza?
12. Qual a duração da proteção conferida pela vacina contra a influenza?
13. Pode-se ter gripe mesmo estando vacinada contra influenza?
14. A vacina contra influenza pode provocar reações?
15. Quais são os benefícios da vacina contra influenza?
16. Existem medicamentos disponíveis para prevenção e tratamento da influenza humana?
17. Existe tratamento para as complicações da influenza?
18. O que a população pode fazer para evitar a influenza?
19. Que cuidados devem tomar as pessoas que viajarem para um país onde estão ocorrendo casos de influenza aviária?
20. Qual o papel do Ministério da Saúde na prevenção e controle da influenza?
21. O que seria uma pandemia de influenza?
22. Quando ocorrerá uma nova pandemia de influenza?
23. O Brasil poderia ser afetado por uma nova pandemia de influenza?
24. O que o Ministério da Saúde está fazendo para se preparar caso ocorra uma pandemia de influenza?
25. Por que a preocupação com uma pandemia de influenza nesse momento?
26. As vacinas disponíveis atualmente são úteis para prevenir uma pandemia de influenza?
27. Onde obter mais informações?


1. O que é influenza?

Também conhecida como gripe, a influenza é uma infecção do sistema respiratório cuja principal complicação são as pneumonias, que são responsáveis por um grande número de internações hospitalares no País. A doença inicia-se com febre alta, em geral acima de 38ºC, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Os sintomas respiratórios como a tosse e outros, tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e mantêm-se em geral por três a quatro dias após o desaparecimento da febre. É uma doença muito comum em todo o mundo, sendo possível uma pessoa adquirir influenza várias vezes ao longo de sua vida. É também freqüentemente confundida com outras viroses respiratórias, por isso o seu diagnóstico de certeza só é feito mediante exame laboratorial específico.

2. Resfriado e influenza (gripe) são a mesma coisa?

Não. O resfriado geralmente é mais brando que a gripe e pode durar de 2 a 4 dias. Também apresenta sintomas relacionados ao comprometimento das vias aéreas superiores, como congestão nasal, secreção nasal (rinorréia), tosse e rouquidão. A febre é menos comum e, quando presente, é de baixa intensidade. Outros sintomas também podem estar presentes, como mal-estar, dores musculares (mialgia) e dor de cabeça (cefaléia). Assim como na influenza, no resfriado comum também podem ocorrer complicações como otites, sinusites, bronquites e até mesmo quadros mais graves, dependendo do agente etiológico que está provocando a infecção. Os principais agentes infecciosos do resfriada comum são os Rhinovírus (com mais de 100 sorotipos), os Coronavírus, os vírus Parainfluenza (principalmente o tipo 3), o Vírus Sincicial Respiratório, os Enterovírus e o Adenovírus.

3. Existem outras doenças que podem ser confundidas com a influenza?

Sim, além do resfriado comum, a rinite alérgica é uma das doenças que mais se confundem com a gripe. Na rinite alérgica ocorrem sintomas como espirros, congestão e corrimento nasal. Existem duas formas de rinite alérgica: uma sazonal (em determinadas épocas do ano) e uma que dura o ano todo, podendo ser contínua ou intermitente. A rinite alérgica não é acompanhada de febre. Porém, isso pode acontecer quando ela estiver associada a uma infecção.

4. Qual o agente causador da influenza humana?

Um vírus. São conhecidos 3 tipos de vírus da influenza: A, B e C. Esses vírus são altamente transmissíveis e podem sofrer mutações (transformações em sua estrutura genética), sendo que o tipo A é mais mutável que o B e este mais mutável que o tipo C. Os tipos A e B causam maior morbidade (doença) e mortalidade (mortes) que o tipo C. Geralmente as epidemias e pandemias (epidemia em vários países) estão associadas ao vírus do tipo A. O tipo C não tem importância clínica nem epidemiológica.

5. Como a influenza humana é transmitida?

A influenza humana pode ser transmitida:
- de forma direta:, através das secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada ao falar, espirrar, ou tossir; ou
- de forma indireta: por meio das mãos que, após contato com superfícies recentemente contaminadas por secreções respiratórias de um indivíduo infectado, podem carrear o agente infeccioso diretamente para a boca, nariz e olhos.

A transmissão direta inter-humana (ou seja, de pessoa-a-pessoa), é a mais comum, mas já foi documentada a transmissão direta do vírus de aves e suínos para o homem.

O período que uma pessoa pode transmitir a doença (transmissibilidade) é de 2 dias antes até 5 dias após o início dos sintomas.

6. Como o vírus da influenza existe na natureza?

Os vírus existem naturalmente em diversas espécies animais, como aves (especialmente as aquáticas, como os patos), mamíferos e herbívoros. Em geral, os vírus são específicos de cada espécie animal e só raramente se observa transmissão cruzada entre espécies diferentes, como da ave para o homem, por exemplo. No entanto, o porco pode se infectar tanto com vírus humanos como com vírus de aves.

As aves silvestres, principalmente as aves migratórias, podem se infectar sem apresentar sintomas. São chamadas de reservatórios naturais do vírus e propiciam sua disseminação entre os continentes, representando um elemento importante na cadeia de transmissão da influenza aviária. No entanto, o vírus da influenza já foi identificado em outras aves como marrecos, maçaricos, gaivotas, garças, pardelas, cisnes, tecelões, cacatuas, tentilhões , além das aves domésticas (galinha, peru, faisão, ganso, codorna, avestruz) e, menos freqüentemente, em passarinhos, periquitos, papagaios e em aves de rapina como o falcão.

7. Como o vírus influenza das aves pode causar doença humana?

- Os vírus influenza estão presentes nas fezes, sangue e secreções respiratórias das aves infectadas. Desse modo, a contaminação humana pode ocorrer pelo contato direto com as aves infectadas por meio de inalação dessas secreções (inclusive durante a limpeza e a manutenção nos aviários ou criadouros sem os cuidados necessários de proteção) ou durante o abate ou manuseio de aves infectadas.

OBS: Não foi evidenciada transmissão pela ingestão de ovos ou pelo consumo de carnes congeladas ou cozidas de aves infectadas.

8. Quais são os sintomas da influenza humana?

Os primeiros sintomas costumam aparecer cerca de 24 horas depois do contágio, e podem ser:
· febre geralmente (>38ºC);
· dor de cabeça;
· dor nos músculos;
· calafrios;
· prostração (fraqueza);
· tosse seca;
· dor de garganta;
· espirros e coriza
· Podem apresentar ainda pele quente e úmida, olhos hiperemiados (avermelhados) e lacrimejantes. As crianças podem apresentar também febre mais alta, aumento de linfonodos cervicais (gânglios no pescoço), diarréia e vômitos.

9. A influenza humana é uma doença grave?

Geralmente a influenza é uma infecção auto-limitada, ou seja, evolui para cura completa devido a reação do próprio organismo humano à ação do vírus. No entanto, a influenza pode causar doença grave em idosos, pessoas portadoras de doenças crônicas (como diabetes, câncer, doenças crônicas do coração, dos pulmões e dos rins), pessoas imunodeprimidas, gestantes no 2° e 3° trimestres de gravidez e recém-nascidos. Essas pessoas são consideradas grupos de maior risco para apresentar complicações da influenza, como a pneumonia, e podem precisar de atenção hospitalar quando adoecem.

10. Existe vacina para prevenir a influenza humana ou suas complicações?

Sim. O Ministério da Saúde do Brasil, a partir de 1999, vem realizando campanhas anuais de vacinação contra a influenza para os idosos com idade de 60 anos ou mais, geralmente no mês de abril. Esta vacina faz parte do calendário de vacinação da população indígena e também é disponibilizada nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE) de cada Estado, para uso dos indivíduos que pertencem aos grupos de risco acima apontados.

A composição da vacina varia a cada ano, de acordo com os tipos de vírus da influenza que estão circulando de forma predominante em ambos nos hemisférios Norte e Sul.

11. Qualquer pessoa pode tomar a vacina contra a influenza?

Sim, a partir dos seis meses de idade e desde que não tenha alergia a ovo (uma vez que esta vacina é produzida em ovos de galinha). No entanto, a política de vacinação contra a influenza atualmente adotada pelo MS é direcionada para os grupos de maior risco de desenvolver as formas graves e complicações da doença (referidos no item 9).

12. Qual a duração da proteção conferida pela vacina contra a influenza?

A vacina protege por um ano. Entretanto o vírus da gripe é capaz de mudar suas características com muita freqüência, por isso a cada ano é necessário que se tome uma nova vacina.

13. Pode-se ter gripe mesmo estando vacinada contra influenza?

Sim, porque a vacina protege contra os três tipos de vírus que anualmente fazem parte da sua composição e porque, entre os idosos, sua proteção não é de 100%. Mesmo assim, a vacinação diminui a gravidade da gripe e, portanto, as chances de complicações e óbitos.

14. A vacina contra influenza pode provocar reações?

Sim, mas as reações são geralmente leves. As mais comuns são: dor, vermelhidão e enduração no local de aplicação, que ocorrem nas primeiras 72 horas após a vacinação. A febre como reação adversa à vacina ocorre em menos de 1% dos casos e reações alérgicas graves (anafilaxia) não são comuns. Acredita-se que as reações estejam associadas aos componentes vacinais, principalmente à proteína do ovo de galinha (que é utilizado na produção da vacina). É essencial que as pessoas que tenham história de alergia a alguma vacina, ao ovo ou a proteínas de galinha, informem ao profissional de saúde antes de receber a vacina. Raramente ocorre dor em trajetos de nervos (neuralgia), sensação de dormência (parestesia) e fraqueza muscular.



15. Quais são os benefícios da vacina contra influenza?

- Proteção contra o vírus da Influenza ou gripe e contra as complicações da doença, principalmente as pneumonias bacterianas secundárias.
- Estudos recentes indicam que a vacina também pode proteger contra infarto e derrame.

16. Existem medicamentos disponíveis para prevenção e tratamento da influenza humana?

Sim. Apesar de o tratamento da influenza não complicada ser realizado com medicações sintomáticas, repouso, hidratação e alimentação leve, nas situações em que há indicação médica podem ser utilizadas duas classes de drogas, os bloqueadores do canal M2 de envelope viral (amantadina e rimantadina) ou os inibidores da neuraminidase (oseltamivir e zanimivir). Há vantagens e desvantagens no uso de ambos os grupos de drogas, que devem ser avaliados pelo médico que fará as prescrições, quando necessário.

OBS: devido ao risco do aparecimento de algumas reações graves, é importante evitar o uso de ácido acetilsalisílico na vigência de quadros de influenza.

17. Existe tratamento para as complicações da influenza?

Sim. As principais complicações são as infecções bacterianas secundárias, principalmente as pneumonias. Em caso de complicações, o tratamento será específico, geralmente com antimicrobianos (antibióticos). Para tanto, é fundamental procurar atendimento nas unidades de saúde (postos/centros de saúde ou hospitais).

18. O que a população pode fazer para evitar a influenza?

Como medida geral de prevenção e controle de doenças de transmissão respiratória, recomenda-se

a) População em geral
- higiene das mãos com água e sabão (depois de tossir ou espirrar; depois de usar o banheiro, antes de comer, antes de tocar os olhos, boca e nariz);
- evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies;
- usar lenço de papel descartável;
- proteger com lenços a boca e nariz ao tossir ou espirrar, para evitar disseminação de aerossóis;
- orientar para que o doente evite sair de casa enquanto estiver em período de transmissão da doença (até 5 cinco dias após o início dos sintomas);
- evitar aglomerações e ambientes fechados (deve-se manter os ambientes ventilados);
- é importante que o ambiente doméstico seja arejado e receba a luz solar, pois estas medidas ajudam a eliminar os possíveis agentes das infecções respiratórias;
- restrição do ambiente de trabalho para evitar disseminação;
- hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, ingestão de líquidos e atividade física.

b) Cuidados no manejo de crianças em creches:
- encorajar cuidadores e crianças a lavar as mãos e os brinquedos com água e sabão quando estiverem visivelmente sujas;
- encorajar os cuidadores a lavar as mãos após contato com secreções nasais e orais das crianças, principalmente quando a criança está com suspeita de síndrome gripal;
- orientar os cuidadores a observar se há crianças com tosse, febre e dor de garganta, principalmente quando há notificação de surto de síndrome gripal na cidade; os cuidadores devem informar os pais quando a criança apresentar os sintomas citados acima;
- evitar o contato da criança doente com as outras. Recomenda-se que a criança doente fique em casa, a fim de evitar transmissão da doença;
- orientar os cuidadores e responsáveis pela creche que notifiquem a secretaria de saúde municipal caso observem um aumento do número de crianças doentes com síndrome gripal ou com absenteísmo pela mesma causa na creche;

c) Medidas específicas em situação de epidemia de influenza:
- Pessoas com condições clínicas graves da infecção ou suas complicações (pneumonia viral primária ou bacteriana, por exemplo), recomenda-se procurar tratamento médico-hospitalar. Para esses locais, recomenda-se a adoção estrita de medidas de biossegurança, conforme as orientações técnicas do MS.
- restringir visitas ao paciente, principalmente no período de transmissibilidade da doença (até 5 cinco dias após o início dos sintomas);
colocar máscaras no paciente, se possível, quando o mesmo for transportado;
- Avaliar a necessidade de suspensão temporária das atividades coletivas do grupo etário de crianças e pré-escolares, como forma de reduzir a transmissão ampliada da doença na comunidade.
- Cuidados adicionais com gestantes (2° e 3° trimestre) e bebês para evitar infecções secundárias (pneumonia), e parturientes para evitar transmitir a doença para o bebê:
o gestante:
::. buscar o serviço de saúde caso apresente sintomas de síndrome gripal;
::. na internação para o trabalho de parto, priorizar o isolamento se a mesma estiver com diagnóstico de influenza;
o parturiente:
::. após o nascimento do bebê, se a mãe estiver doente, usar máscara e lavar bem as mãos com água e sabão antes de amamentar e após manipular suas secreções; estas medidas devem ser seguidas até sete dias após o início dos sintomas da mãe;
::. a parturiente deve evitar tossir ou espirrar próximo ao bebê;
o bebê:
::. priorizar o isolamento em berçários
::. os profissionais e mães devem lavar bem as mãos e outros utensílios (mamadeiras, termômetros, etc);

- Além dessas recomendações outras medidas de controle e prevenção poderão ser adotadas, de acordo com a gravidade, extensão geográfica e magnitude do surto.

19. Que cuidados devem tomar as pessoas que viajarem para um país onde estão ocorrendo casos de influenza aviária?

- Evitar contato com aves em granjas e mercados públicos;
- Evitar ingerir alimentos de origem animal (principalmente aves e suínos) crus ou de procedência duvidosa;
- Evitar locais fechados com grande concentração de pessoas;
- Manter cuidados básicos com a higiene pessoal, como lavar sempre as mãos antes de se alimentar ou levar a mão ao rosto (ver questão 19);
- Procurar imediatamente o serviço de saúde caso venha a apresentar sintomas como os já citados acima.

20. Qual o papel do Ministério da Saúde na prevenção e controle da influenza?

O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), elabora normas e coordena, no âmbito nacional, as ações de vigilância e controle da influenza, incluindo as campanhas anuais de vacinação referidas acima, bem como a assessoria e supervisão as secretarias estaduais e municipais de saúde no desenvolvimento dessas ações, bem como realizando estudos sobre a morbimortalidade por influenza e causas associadas para avaliar aspectos específicos da transmissão da doença no país.

O MS, em conjunto com as secretarias estaduais e municipais mantém desde o ano 2000 um Sistema Nacional de Vigilância da Influenza, com os objetivos principais de monitorar a circulação dos vírus influenza em nosso meio e a morbimortalidade à ele associada. Este Sistema baseia-se na manutenção de uma rede de unidades sentinela, composta por unidades de saúde/pronto atendimento, que semanalmente coleta material para diagnóstico laboratorial e informa a proporção de casos de síndrome gripal atendidos em sua demanda. Para o diagnóstico laboratorial da influenza humana são realizados testes específicos em amostras de coletadas da secreção nasofaríngea, através da técnica de aspirado nasofaríngeo e/ou de swab combinado. Atualmente, o Sistema de Vigilância da Influenza está implantado em 46 unidades sentinelas, a maioria localizada nas capitais de 21 estados das cinco regiões brasileiras, com previsão de implantação em todos os estados brasileiros até o ano 2006.

OBS: Independente da participação nesta rede sentinela, toda suspeita da ocorrência de surto de influenza deve ser notificada a secretaria municipal ou estadual de saúde, ou mesmo ao ministério da saúde, em consonância com as normas atuais sobre a notificação de doenças transmissíveis no país.

Destaca-se também a articulação do Ministério da Saúde com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, buscando uma maior integração das vigilâncias da influenza humana e animal.

21. O que seria uma pandemia de influenza?

O termo pandemia significa uma epidemia em grandes proporções (tanto em número de pessoas envolvidas, quanto em área geográfica) que atinge diversos paises geralmente de forma simultânea, decorrente da existência de um grande número de pessoas susceptíveis à infecção por um novo vírus da doença.
Pandemias de influenza ou gripe já causaram graves danos durante toda história. No último século ocorreram pelo menos três grandes pandemias quem em poucas semanas causaram grande impacto na morbidade e mortalidade, afetando principalmente crianças e adultos jovens e provocando situações de ruptura social.

22. Quando ocorrerá uma nova pandemia de influenza?

O intervalo entre as três principais pandemias de influenza que ocorreram no século passado foi de 39 anos entre as chamadas Gripe Espanhola e a Gripe Asiática e de 11 anos entre esta e a Gripe de Hong Kong. Não é possível prever exatamente quando uma nova pandemia ocorrerá, mas é possível, por meio do monitoramento dos vírus influenza e da situação epidemiológica nacional e internacional, identificar indícios de que este fenômeno possa estar mais próximo de acontecer. Para a eclosão de uma pandemia é necessário, basicamente, o surgimento de uma nova cepa (tipo) do vírus influenza com capacidade para provocar doença no homem e que esta cepa tenha facilidade de ser transmitida por contágio inter-humano direto (ou seja, de pessoa-a-pessoa).

23. O Brasil poderia ser afetado por uma nova pandemia de influenza?

No cenário epidemiológico mundial atual, o vírus da influenza aviária H5N1 representa a ameaça de uma nova pandemia, uma vez que está circulando entre aves em 13 países e em quatro deles tem provocado - de forma esporádica - casos entre seres humanos. Há um risco que este vírus H5N1 possa sofrer uma mutação (ou seja, alterações das suas características genéticas atuais) e adquirir condições de ser transmitido diretamente entre os seres humanos, iniciando-se assim uma nova pandemia. Não é possível prever exatamente se e quando isto vai ocorrer, mas é possível que ocorra. Neste caso, todos os países serão afetados, em maior ou menor intensidade, dependendo do tipo de mutação que ocorra no vírus e da capacidade de resposta rápida das autoridades de saúde pública a nível mundial.

24. O que o Ministério da Saúde está fazendo para se preparar caso ocorra uma pandemia de influenza?

O Ministério da Saúde elaborou um Plano de Contingência para a próxima pandemia de influenza. Este Plano prevê ações nas áreas da vigilância epidemiológica da influenza humana e animal, organização da assistência, aquisição de um estoque estratégico de antivirais, investimentos para a produção nacional de uma vacina específica, informação e comunicação, defesa civil, ações em portos, aeroportos e fronteiras, dentre outros, e deve integrar um plano global do governo federal para o enfrentamento de uma situação emergencial como esta, caso ela venha a ocorrer.

Para a construção deste Plano tomou-se como referência as orientações da Organização Mundial de Saúde, as discussões acumuladas até o momento no âmbito do Comitê, a bibliografia disponível sobre a situação mundial da influenza e a consulta a planos de contingência de outros paises.

25. Por que a preocupação com uma pandemia de influenza nesse momento?

Porque há evidências que este vírus da influenza aviária H5N1 estabeleceu boas condições de sobrevivência entre aves aquáticas no sudeste asiático, propiciando que a transmissão ave/homem continue a ocorrer, mesmo que de forma geograficamente circunscrita ao sudeste asiático. No entanto, tem havido mais recentemente a expansão geográfica de focos de influenza aviária para países de outros continentes, o que aumenta o risco de exposição dos seres humanos à aves infectadas. Quanto mais casos de influenza aviária H5N1 em humanos, maior a chance de ocorrer uma mutação no vírus que permita sua transmissão ampliada na população mundial. Até o momento a transmissão inter-humana desta cepa ainda não está confirmada.

26. As vacinas disponíveis atualmente são úteis para prevenir uma pandemia de influenza?

Não. Só será possível produzir uma vacina contra uma pandemia de influenza quando efetivamente surgir uma nova cepa do vírus que tenha capacidade de transmissão pessoa a pessoa. No entanto, o Ministério da Saúde vem aumentando os investimentos no Instituto Butantã/SP - que já vinha sendo preparado para a produção nacional de vacinas contra as cepas epidêmicas anuais de influenza - para que também seja possível a produção emergencial de vacinas contra uma cepa pandêmica. Os ensaios de produção desta nova vacina começarão a ser feitos já em 2006, utilizando-se como modelo a atual cepa H5N1.

27. Onde obter mais informações?

Para outras informações, acessar os sites a seguir:

Ministério da Saúde
www.saude.gov.br

Secretaria de Vigilância em Saúde
www.saude.gov.br/svs

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
www.agricultura.gov.br

Agência Nacional de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br

Organização Mundial de Saúde:
www.who.int

Organização Mundial de Saúde Animal
www.oie.int

Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação
www.fao.org
Disponível em: http://189.28.128.100/portal/saude/profissional/visualizar_texto.cfm?idtxt=31244

domingo, 12 de julho de 2009

POLUIÇÃO E DESENVOLVIMENTO: UMA PARCERIA QUE NÃO DÁ CERTO

Talvez você pense que a Química só existe para complicar sua dura vida de estudante. Puro preconceito.
O objetivo dessa ciência é exatamente o opsto: facilitar a vida em sociedade e torná-la mais agradável. Afinal, é estudando as substâncias que os químicos ajudam a melhorar as condições de trabalho, preservar a saúde, aumentar o conforto e até mesmo criar formas de diversão.
Desenvolver novas fontes de energia é outro desafio dos cientistas. A grande maioria das atividades humanas depende da energia liberada por reações químicas. Sem eleas, o mundo moderno não teria como manter funcionando seu fantástico arsenal tecnológico.
A energia elétrica que faz funcionar elevadores, ventiladores, computadores e lâmpadas é obtida em muitos países por meio de usinas termelétricas, que queimam combustíveis fósseis, como o petróleo. Já os telefones celulares, os telefones sem fio, os relógios, os controles remotos e muitos outros aparelhos funcionam com baterias que ontêm energia por meio de reações de materiais que contêm, por exemplo, lítio e cádmio. E esses são apenas dois exemplos das inúmeras utilizações da Química na sociedade.
Por esses exemplos, vemos que as reações desenvolvidas pelos químicos para obter novos materiais ou energia trazem mais conforto e bem estar. No entanto, todo esse progresso costuma andar de mãos dadas com uma perigosa ameaça que atende pelo famisíssimo nome de poluição.
SANTOS, Wilson Luiz dos, MÓL, Gerson de Souza. Química e Sociedade. Volume único, ensino médio. São Paulo : Nova Geração, 2005.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

PRESSÃO OSMÓTICA E OS SERES VIVOS

O sangue humano tem várias substâncias dissolvidas, que lhe confere uma pressão osmótica da ordem de 7,8 atm (não confunda com a pressaõ arterial, que é a pressão mecânica do sangue medida nos consultórios médicos). Sendo assim, os glóbulos vermelhos do sangue estão calibrados para viverem nessa pressão osmótica de 7,8 atm. Se um glóbulo vermelho for colocado em água pura, a água começará a penetrar através da membrana, e o glóbulo vermelho irá inchar até explodir. Se, pelo contrário, colocarmos um glóbulo vermelho numa solução aquosa com bastante sal, ele irá murchar, devido a saída de água do seu interior.
Por esse motivo, o soro fisiológico injetado nas veias dos paciente deve ser isotônico em relação ao sangue, isto é, deve ter sais dissolvidos em quantidade (equivalente a 0,9% de NaCl) tal que a pressão osmótica do soro seja também 7,8 atm, igual à do sangue.
Outro problema osmótico surge na desidratação infantil, onde uma infecção faz a criança perder muita água podendo morrer por desidratação em algumas horas; também nese caso se administra o soro fisiológico, para reequilibrar a pressão osmótica do organismo. Numa emergência pode-se fazer o soro caseiro (dissolver em um litro de água fervida, uma colher de sopa de sal e duas colheres de açucar).

Aprofundamento do tema: OSMOSE NA MEDICINA

Nosso organismo retira dos alimentos os nutrientes necessários à vida e, durante esse processo, são produzidos resíduos tóxicos, que podem ser eliminados. O órgão responsável por essa eliminação é os rins. As pessoas em que os rins não conseguem realizar esse trabalho, são submetidas a sessões de hemodiálise para que os resíduos tóxicos sejam eliminados.
O processo de diálise é bem parecido com a osmose. A diferença é que tanto o solvente (água) como pequenas partículas dos solutos (entre elas, o resíduo tóxicos) serem capazes de atravessar as membranas semipermeáveis utilizadas. Na osmose apenas o solvente atravessa a membrana.
Na hemodiálise, o sangue é bombeado por meio de um tubo formado por uma membrana dialisadora. Essa membrana encontra-se imersa em solução que contem muitos componentes do plasma sanguíneo (glicose, NaCl, NaHCO3, KCl etc.) na concentração em que neles são encontrados.
As células sanguíneas, as proteínas e outros componentes importantes do sangue, por serem mairoes que os poros dessa membrana, não conseguem passar para a solução através da qual serão eliminados do organismo.

terça-feira, 12 de maio de 2009

IMPACTO AMBIENTAL DO CONFORTO HUMANO

Área do Conhecimento: Ciências Humanas e suas Tecnologias
Profª Esp. Márcia Lima



Impacto ambiental, por definição, é qualquer alteração significativa no meio ambiente - em um ou mais de seus componentes - provocada por ação humana. Obviamente, fenômenos naturais como erupção vulcânica, incêndio florestal espontâneo e terremoto causam igualmente impactos no meio ambiente. No entanto, pretendo tratar aqui apenas dos provocados pelos seres humanos.

Comumente, preocupamo-nos bastante com as conseqüências ambientais de grandes empreendimentos. Com certeza, exploração mineral, atividades agropecuárias, produção industrial, obras de infra-estrutura e projetos de expansão urbana provocam grandes danos ao meio ambiente.

Nossa espécie movimenta, atualmente, mais materiais e faz circular mais elementos biogeoquímicos do que todos os processos naturais. A grande intervenção na paisagem e o uso intenso de recursos do planeta, destinados a satisfazer uma sociedade ávida de conforto material, têm, como todos sabem, efeitos danosos na qualidade do meio ambiente. O que as pessoas parecem não saber, ou preferem ignorar, é que o enorme catalisador de todos esses impactos é o padrão de vida da civilização do consumo.

A indústria, continuamente, inunda o mercado com toda sorte de produtos supérfluos. Uma parte desses bens, obviamente dispensáveis antes de sua invenção, passam então a ser essenciais para o comprador. Principalmente se ele for um símbolo de status...

John Kenneth Galbraith, um influente economista canadense-americano, manifestou sua perplexidade face a esse comportamento: “Podemos ficar pasmos com o fascínio exercido pelos artefatos de consumo e divertimentos frequentemente frívolos e dispensáveis da nossa época, mas a sua sedução derradeiramente determinante não pode ser posta em dúvida”.

O custo para se adquirir uma infinidade de novos objetos vai além do financeiro. Para a Economia, após a venda final ao consumidor, o produto não passa de mero dado estatístico, mas para o meio ambiente suas conseqüências persistem durante o seu uso e após o descarte final. A maioria desses bens, mesmo quando são equipamentos eletrônicos, tem vida cada vez mais efêmera, seja pela obsolescência programada por seus fabricantes, seja pelo desinteresse de seu proprietário, provavelmente atraído por um substitutivo mais moderno…

Impactos ambientais decorrentes do cotidiano das pessoas são, em geral, vistos como pouco expressivos ou totalmente desconsiderados. No entanto, as ações diárias de bilhões de pessoas e o consumo de um sem número de bens e serviços representam uma pressão sobre os recursos naturais, por vezes insuportáveis.

Todas as grandes atividades econômicas citadas anteriormente crescem em função da enorme demanda material da sociedade de consumo. O comércio internacional de mercadorias e serviços engordou 12 vezes entre 1975 e 2005, saltando de US$ 1,014 trilhão para US$ 12,539 trilhões (em dólares corrigidos). Nesse intervalo de tempo, a população global aumentou 1,6 vezes (ou 60%). Somente entre 2000 e 2005, o comércio global cresceu 59%!

Um exemplo bastante ilustrativo é o da utilização de papel e papelão em escala global. Apesar do fato de que produtos derivados da celulose são fabricados a partir de madeira de reflorestamento, enormes áreas de florestas nativas foram – e continuam sendo – desmatadas para dar lugar a essa matéria-prima.

A fabricação de papel consome bastante energia e utiliza produtos químicos tóxicos, como soda cáustica. Entre 1975 e 2005, o comércio desses produtos cresceu 170% (lembrando que nesse período a população cresceu 60%). O advento do computador pessoal, no final dos anos 1980, prenunciava uma redução expressiva no uso de papel!

O comércio global das nossas principais fontes energéticas, os combustíveis fósseis, somente entre 1990 e 2003, cresceu 58%, versus um acréscimo populacional de 20%. A partir desses poucos exemplos, é possível ter uma idéia do grau de impacto ambiental da sociedade industrial. Não existem sistemas de transformação e produção de materiais e energia com impacto zero. Um princípio básico das ciências ambientais afirma que “não se pode fazer meramente uma coisa”. Qualquer atividade, por mais inocente que pareça, produz efeitos colaterais, danosos na sua grande maioria.

Obviamente, os avanços científico-tecnológicos, de sistemas de gestão e de legislação ambiental, somados à melhoria da educação em geral e a um aumento da consciência sobre as questões ambientais, são fundamentais para se minimizar os impactos causados pela civilização humana. No entanto, a compatibilidade entre o funcionamento da sociedade e a conservação do meio ambiente passará, inevitavelmente, por uma redução do consumo material da nossa espécie.
Carlos Gabaglia Penna

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Projeto: cidade limpa

A reciclagem domiciliar do lixo é de fundamental importância para a separação dos resíduos sólidos dos orgânicos, este tipo de ação ajuda na preservação do meio ambiente bem como, a trabalhadores que sobrevivem da coleta e seleção deste material para a venda. As dona-de-casa são as maiores responsáveis e deveriam se preocuparem com o apelo dos órgãos que cuidam destas campanhas. A separação facilita também a vida das trabalhadoras do lar, pois com a divisão dos materiais sólidos dos orgânicos permitem que o lixo sólido possa ser retirado com mais tempo (sendo estocado em recipientes maiores, e os orgânico (restos de comida, casca de frutas e de verduras, borra de café dentre outros, pode ser retirado diariamente quando da passagem do carro da coleta de lixo. O material sólido (plásticos, garrafas peti, latas, ferros dentre outros pode ser doado para instituições de coleta de lixo reciclável ou para catadores, que se disponha em recolher este material uma vez por semana. Este é um ato de cuidado e amor à natureza, ecologicamente correto.
Com informações e imagem do blog do jornalista Zenilton Meira.
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quinta-feira, 7 de maio de 2009

REFRIGERANTES E AVIÕES: o que eles têm em comum?



O alumínio é o segunde metal mais leve encontrado na natureza e o mais abundante na crosta terrestre e é bastante útil em nossos dias, sendo utilizado para fabricar desde embalagens (latas de refrigerantes e cervejas) janelas, portas e fios elétricos até fuselagens de aviões, devido a suas propriedades químicas e físicas conhecidas atualmente, como - maleabilidade (capacidade de se deixar deformar, moldar, por ação mecânica: martelada ou prensagem); ductilidade (capacidade de se deixar esticar, sem partir); resistência á corrosão(não se deteriora com facilidade: não "enferruja"); capacidade de formar ligas metálicas (misturas homogêneas entre metais; boa conditividade térmica(permite que o calor flua com facilidade através dele); ótima condutividade elétrica (permite que a eletricidade flua através dele com facilidade); baixo custo de produção(se comparado a outros metais com propriedades semelhantes), entre outras.
Fonte:"Ciências da Natureza e suas Tecnologias" : livro do estudante : ensino médio / Coordenação Zuleicka de F. Mirrie. - 2ªed. - Brasólia : MEC : INEP, 2006.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

SACOLAS - Porque optar pelas duráveis, como faziam nossas avós?


O mundo produz sacolas plásticas desde a década de 1950. Como não se degradam facilmente na natureza, grande parte delas ainda vai continuar por mais de 300 anos em algum lugar do planeta.
Calcula-se que até 1 trilhão de sacolas plásticas são produzidas anualmente em todo o mundo. O Brasil produz mais de 12 bilhões todos os anos e 80% delas são utilizadas uma única vez.
Sacolas plásticas são leves e voam ao vento. Por isso, elas entopem esgotos e bueiros causando enchentes. São encontradas até no estômago de tartarugas marinhas, baleias, focas e golfinhos mortos por sufocamento. Várias sacolas de supermercados do Brasil e do mundo já estão sugerindo o uso de caixas de papelão e colocando à venda sacolas de pano ou de plástico duráveis para transportar as mercadorias.
SACOLAS PLÁSTICAS DESCARTÁVEIS SÃO GRATUITAS PARA OS CONSUMIDORES, MAS TÊM UM CUSTO INCALCULÁVEL PARA O MEIO AMBIENTE.
Fonte: Instituto Akatu pelo Consumo Consciente - Revista SuperInteressante/Maio 2009/Ed. 265/Pag. 70 e 71

terça-feira, 5 de maio de 2009

Reciclando papel

Observe este vídeo e aprenda a reciclar papel.
http://www.youtube.com/watch?v=5Y5wbOCu34s

Mais informações sobre o lixo

O lixo é tecnicamente chamado de Resíduas Sólidos. Conceituamo-nos como qualquer material quando seu proprietário ou produtor não o considera mais com o valor suficiente para conserva-lo; por outro lado, o lixo resulta da atividade humana por isso considerado inesgotável, é diretamente proporcional à intensidade industrial e o aumento populacional.
Quando o homem explora os recursos da terra e não os reutiliza ou recicla, o meio ambiente se polui com o refugo desse produtos. A poluição impede que os ciclos naturais se realizem apropriadamente.
A poluição do solo é caracterizada principalmente pela lei da entropia ou desordem (2ª lei da termodinâmica), onde nas transformações de energia seja natural ou artificialmente sempre há degradação da energia, ou seja, a energia torna-se cada vez menos utilizável à proporção da sua utilização.
O lixo pode ser parcialmente utilizado gerando, entre outros aspectos, proteção à saúde pública e a economia de recursos naturais.

Vamos conhecer algumas caracteísticas do lixo:
a)Características Físicas do lixo
•Compressividade ( redução do volume )
•Teor de unidade ( quantidade de água )
•Peso específico ( peso dividido pelo volume)
•Per capta ( produção diária Kg/hab/dia)
A quantidade de lixo produzido por pessoa, chamado "per capita", varia com os mesmos fatores da composição do lixo.
A determinação da quantidade de lixo "per capita", é um dos dados de grande importância para projetos de acondicionamento, coleta, transporte e tratamento final do lixo.

b)Características Químicas
•Poder calorífico ( quantidade de calor desprendida na combustão )
•Teor de matéria orgânica ( % de matéria orgânica)
•Relação carbono nitrogênio C/N ( determina o grau de degradação da matéria orgânica)
•Potencial de hidrogênio PH ( alcalinidade ou acidez )
c)Características Biológicas
Por conter alto teor energético (água, abrigo e alimento), algumas espécies (micro vetores e macro vetores) utilizam o lixo como nicho ecológico.

terça-feira, 21 de abril de 2009

CALENDÁRIO 2009

Atenção ao calendário das aulas do Programa de Ressignificação do Sistema de Dependência com Outros Tempos e Espaços de Aprendizagem - UM NOVO OLHAR PARA UM PERCURSO DIGNO NA EDUCAÇÃO DE ADOLESCENTES E JOVENS DO IERP.
MÓDULO I - 27 DE ABRIL A 21 DE MAIO.
MÓDULO II - 25 DE MAIO A 19 DE JUNHO.
MÓDULO III - 6 DE JULHO A 30 DE JULHO.
MÓDULO IV - 03 DE AGOSTO A 27 DE AGOSTO.

Esperamos que todos estejam cientes da necessidade da frequência e participação.
Qualquer dúvida procure imediatemente a Coordenação.

terça-feira, 14 de abril de 2009

27 de ABRIL - INÍCIO DAS AULAS DA DEPENDÊNCIA


Tivemos que fazer alguns reajustes nas turmas da Área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias.
Teremos 5 turmas:
Turma 01: segunda-feira - Vespertino - 13:00 às 17:30 - Área de Linguagens: Códigos e suas Texnologias.
TURMA 02: Terça-feira - Vespertino - 13:00 às 17:30 - Área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias.
TURMA 03: Terça-feira - Noturno - 19:00 às 22:20 - Área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias
TURMA 04: Quarta-feira - Vespertino - 13:00 às 17:30, Área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias
TURMA 05 Quarta-feira - Vespertino - 13:00 às 17:30, Área de Ciências Humanas e suas Tecnologias.
As relações com os nomes dos alunos por turma já se encontram no pavilhão da diretoria onde funciona o Ensino Médio.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

ADIADO O INÍCIO DAS AULAS DA DEPENDÊNCIA

Atenção! O início das aulas da dependência foi adiado, NÃO será mais no dia 06/04. Os alunos que ainda não fizeram a matrícula, procurem fazer imediatamente.
Fiquem atentos às informações e qualquer dúvida, procurem a Pró Zeinha na sala da Coordenação ao lado da sala do Renas-Ser

domingo, 22 de março de 2009

Os pressupostos para um percurso educativo digno da Superintendência de Desenvolvimento da Educação Básica


“Uma Escola de Todos Nós concebe educação na perspectiva da plena formação das crianças e adolescentes, jovens e adultos, vendo-os como sujeitos cognitivos, éticos, estéticos, corpóreos, sociais, políticos, culturais, de memória, sentimento, emoção e identidade. Garantir o direito a um percurso educativo digno, nessa perspectiva, pressupõe a construção de novas abordagens e novos olhares sobre o nosso entendimento do que é educação”. (Agenda de Trabalho para o Tratamento do Percurso Educativo na Rede Estadual de Educação da Bahia). Sendo assim, a nossa escola lhe oferece a oportunidade de regularizar os seus tempos de aprendizagem e para tanto, você aluno deverá se comprometer com esta nova forma de conceber a aprendizadem.
Contamos com sua presença nos nossos encontros semanais de acordo aos horários programados para cada Área dO Conhecimento.
As aulas de dependência e reforço para o ensino médio acontecerão em turnos opostos ao do curso regular freqüentado pelo aluno, respeitando as necessidade de cada um e de acordo aos horários disponíveis por cada professor para o projeto.
A seguir apresentaremos os horários por Área do Conhecimento: